Max Werber caracteriza patrimonialismo como uma forma de dominação recorrente da administração estatal em que os detentores do poder confundem as esferas públicas e privadas, apropriando-se do estado.
No Brasil o principal autor do tema é Raymundo Faoro com sua obra Os donos do poder. Como a gestão política-administrativa não difere de forma correta o público do privado, torna-se natural a confusão dessas entidades (públicas e privados). Esse fenômeno acontece quando os políticos encaram seus cargos como propriedade privada, esquecendo dos interesses do povo e principalmente das suas promessas de campanha, deixando-se corromper por qualquer artefato material ou que detenha a sensação de maior poder.
No Brasil esse fenômeno do passado é bem atual. Isso é visível nas épocas de eleição, quando nas campanhas ouvimos promessas muito belas e atrativas, depois quando o poder é dado a determinado candidato, tenho eu, a impressão de que a memória dele é apagada, pois tudo o que foi prometido, parece ser em vão, ou melhor, parece que nunca foi dito. Eles ignoram isso de tal forma que é bem capaz que no final do seu mandato esqueça o que foi prometido em sua campanha eleitoral.
A notícia de hoje é mais um alerta para percebemos o quão atrasados somos em termos de política, esse fenômeno herdado da era colonial, ainda prevalece com fortes influências no cotidiano. A medida mais eficaz como sempre é votar da maneira correta. Ai surge a questão: Como votar se todos são patrimonialistas? Isso é você que responde, eu já encontrei a minha forma! (Não custa nada tentar)
MylenaCarmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário