terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A Propagação da Violência Escolar: da falta de Políticas Educacionais à Falta de Segurança Pública

Atualmente, um dos temas que tem se destacado na sociedade e, também na mídia, é a propagação, em proporções devastadoras, da violência escolar, tanto por falta de políticas educacionais eficientes, quanto pela falta de segurança pública, que geralmente proporciona aos moradores de áreas mais desprovidas de recursos, um maior contato com tamanha violência, até que essa chegue às escolas.
Antigamente, a escola era vista como uma segunda casa para os seus alunos, uma instituição essencial, formadora de opiniões e desenvolvedora de conhecimento. Todavia, essa sua valorização social tem caído no esquecimento devido ao fato de os alunos, cada vez menos interessados em aprender, passarem a exaltar e não erradicar a força bruta e ofensiva em meio à seus outros companheiros de classe. Isto é, as agressões vêm ocorrendo de forma cada vez mais frequente.
Em uma pesquisa realizada no ano de 2013, foi comprovado que boa parte dos motivos que acarretam a divergências e brigas de força física dentro das escolas eram considerados torpes, banais. Por esse motivo, algumas escolas têm buscado tomar medidas de prevenção contra tantos possíveis ataques entre as crianças. Uma das mais corriqueiras é o acionamento ao conselho tutelar com base no histórico escolar e, até mesmo, familiar do aluno agressor, já que muitos desses normalmente sofrem tais influências negativas dos familiares antes de praticá-las na escola, ou apresentam traumas psicológicos. 
Uma outra medida que poderia ser tomada por parte do governo e das escolas seria a introdução de profissionais especializados para orientar e afastar a violência intrínseca no indivíduo, seja através  de atividades sociointeracionistas, controle comportamental, entre outros. 
Desse modo, é possível compreender que a prática da violência nas escolas atinge proporções que vão além da vida escolar de cada aluno e para que isso seja amenizado, é preciso, não só de uma iniciativa do governo dentro das escolas, mas sim, proporcionando uma modificação na segurança pública à fim de diminuir os índices de violência. E como a própria educação, as iniciativas devem começar em casa, mundando o estilo de vida, inclusive, dos próprios pais.



POR: HELOISA SANTOS

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