quinta-feira, 19 de junho de 2014

Qual é a deles? #14

Nome completo: Marco Antônio Feliciano

Nascimento: 
12 de outubro de 1972 (41 anos)

Estado: Orlândia, São Paulo

Partido: PSC / SP

Formação: Natural do município paulista de Orlândia, Marco Antônio Feliciano é técnico de Contabilidade formado pela Escola Técnica Professor Alcídio Souza Prado e pastor da Assembléia de Deus, formado também em Teologia.

Vida pública: Marco Feliciano é pré-candidato à reeleição ao cargo de Deputado Federal de São Paulo pelo PSC. Cogitado inicialmente a disputar uma vaga no Senado, o atual deputado federal publicou uma carta aberta confirmando que em 2014 irá concorrer novamente à Câmara dos Deputados. Concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo em 2010, e terminou a eleição como o segundo deputado mais votado da frente evangélica com 211.855 votos válidos. Em 2013 foi nomeado presidente da Comissão de Direito Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, cargo que exerceu durante o ano de 2013, o que gerou controvérsia pelas diversas declarações polêmicas de Feliciano, principalmente em relação a temas como direitos dos homossexuais e direito ao aborto, e além do cargo político, é empresário, autor de 18 livros, e produtor de DVDs com mensagens de auto-ajuda que venderam cerca de 600 mil cópias.

Atualmente Feliciano responde a uma ação penal por estelionato, aberta pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul no Supremo Tribunal Federal (STF), que provém de uma acusação de que teria recebido 13 mil reais para realizar um culto no estado do Rio Grande do Sul sem ter comparecido ao evento. Segundo o advogado de Feliciano o deputado não pôde comparecer ao evento, mas tentou devolver o dinheiro pago, o que primeiramente não foi aceito pelos organizadores. Posteriormente, segundo Silva, todo o valor teria sido ressarcido.

O pastor também é investigado pela Polícia Federal (PF) por supostamente ter orientado um ex-assessor a mentir para a PF, além de ter sido filmado diversas vezes dizendo coisas infames em seus cultos, sendo supostamente acusado de racismo, segundo frases postadas e ditas pelo próprio nas redes sociais, como também é acusado de ser homofóbico. Em uma publicação, sobre os homossexuais, Feliciano disse: "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas", o que lhe gerou acusações de comportamento homofóbico. Uma de suas publicações se tornou alvo de um inquérito por discriminação aberto pelo procurador-geral da República, Roberto Grungel, no STF.

No dia 6 de março de 2013, Marco Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados após ter sido indicado por seu partido, o Partido Social Cristão (PSC), para o cargo. A eleição de Feliciano para o cargo de presidente da CDHM foi alvo de protestos e polêmica por conta de declarações controversas que o parlamentar costuma divulgar, além do fato de ele também defender a castração química de estupradores. Um abaixo-assinado hospedado em um site reuniu mais de 450 mil assinaturas de pessoas que exigem a renúncia de Feliciano do cargo de presidente da CDHM. Representantes da organização entregaram o documento aos líderes do PSC. Em março, internautas iniciaram uma campanha denominada "Feliciano não me representa" e mais de 150 lideranças evangélicas também assinaram uma carta aberta contra a posse do deputado no cargo na CDHM. No entanto, apesar das críticas, Feliciano recebeu uma moção de apoio por parte de colegas da Assembleia de Deus. Líderes evangélicos e internautas também organizaram a campanha "Marco Feliciano não renuncie", manifestando apoio ao pastor para que permanecesse na presidência da CDHM, além do apoio do pastor Silas Malafaia, com quem Feliciano já chegou a ter divergências doutrinárias, apoio também do PSC, entre outros.

Durante a sua presidência na comissão, Feliciano tentou, por diversas vezes, votar um projeto que anula trechos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) de 1999 que proíbe os profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que ofereçam tratamento para a homossexualidade e que também veda manifestações que reforcem preconceitos sociais em relação aos homossexuais. No dia 18 de junho de 2013, durante uma sessão esvaziada, a CDHM conseguiu aprovar a proposta, apelidada pela imprensa do país de "cura gay". O relator do projeto, o deputado Anderson Ferreira, disse que as resoluções do CFP impedem a "liberdade de pensamento e de manifestação" dos profissionais da área psicologia. No entanto, a aprovação da proposta na comissão causou forte controvérsia. O deputado Simplício Araújo, o único a se posicionar de maneira contrária à aprovação do projeto durante a votação, afirmou: "Não existe tratamento para o que não é doença. A doença que temos de combater é a cara de pau de alguns políticos." Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também repudiou a aprovação da proposta e afirmou que isso é "mais um dos absurdos cometidos pela chamada Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados” e que "é lamentável uma proposição como essa justamente no momento em que o país assiste a uma mobilização social [protestos de 2013] capaz de enfrentar práticas fundamentalistas e dar efetividade à defesa e garantia dos direitos humanos”. Em meados de dezembro de 2013, o deputado deixou da presidência da CDHM. A vida de Marco Feliciano é bastante comentada em vários sites, nos quais sempre expõe opiniões diferentes, nunca deixe de criar a sua!

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