A
urna eletrônica é o equipamento utilizado para contabilizar os votos nas
eleições que ocorrem no Brasil. Esse equipamento é fruto do processo de
informatização do sistema eleitoral e tem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
como principal orientador e desenvolvedor de seus hardwares e programas.
Criada para garantir a segurança e
transparência das eleições são elas, as nossas urnas as totais responsáveis de
guardar e contabilizar os votos de cada eleitor brasileiro. Para que essa
responsabilidade seja garantida com eficiência a urna eletrônica conta com a
memória de um flashcard por onde armazena todos os votos. Com objetivo de
prevenir a perda de votos caso houver algum defeito na memória externa
(flashcard) há também na urna uma memória interna que permite a recuperação de
dados caso os flashcards falhem.
Quando
a seção eleitoral finaliza o dia de votação osflashcards são criptografados e
gravados em pen drives ou disquetes e mandados para seu local de transmissão
(cartórios) e logo após encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para
que estes façam a contabilização dos votos.
O
TSE afirma que as urnas eletrônicas são o equipamento de maior eficiência,
agilidade e transparência e garantem a total segurança desses equipamentos, alegando
que no caso de rastros de fraude a urna será anulada e afirmam que as urnas
dispõem de diversos dispositivos de proteção. Além do mais o reconhecimento
internacional das “urnas seguras” é outro argumento usado, os representantes dos
Tribunais Regionais Eleitorais expõem mundo a fora nossos equipamentos,
esplêndido não?
Porém
grandes potências como: Estados Unidos, Japão, Alemanha, França se utilizam de
urnas históricas para a apuração. Seriam eles os “atrasados”? Ou há algo de
errado com nossas preciosas e seguras urnas eletrônicas?
Essa
é a pergunta que nunca se cala, entretanto com as amostras que temos de um país
onde até dinheiro na cueca é escondido devemos ficar alertas com sistemas que
simplesmente aparecem e se tornam o grande responsável por nossos votos. Venham
pra urna, mas com senso totalmente critico sobre o que lhe surge.
AnaPaula
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