sexta-feira, 18 de abril de 2014

QUAL É A DELES? #5

Nome completo: Sonia Francine Gaspar Marmo

Data de Nascimento: 25 de Agosto de 1967

Estado: São Paulo

Partido: Partido Populista Social (PPS)

Formação: Soninha formou-se em cinema pela ECA-USP, e participou de alguns filmes feitos pelos alunos do curso de cinema da instituição, mas tornou-se nacionalmente conhecida como VJ do canal MTV Brasil. Teve ainda experiência como atriz amadora em várias peças. A primeira delas foi apresentada totalmente em inglês, no Festival de Teatro da Cultura Inglesa de São Paulo, onde participou de uma adaptação de Round and Round The Garden (Norman Conquests), texto de 1973 do renomado dramaturgo e diretor teatral inglês Alan Ayckbourn. Mãe de três filhas, já atuou também como jornalista, apresentadora de televisão e em diversas outras funções dentro do núcleo de produção televisiva e teatral, embora atualmente siga adentrando o cenário da política brasileira.

Vida Pública: Com relação à sua carreira política, sabe-se que em 2004, a candidata não apenas disputou, mas também venceu a eleição para vereadora da cidade de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores, com um total de 50.989 votos, exercendo o seu mandato até o ano de 2008. Na Câmara Municipal de São Paulo, defendeu temas ligados aos direitos dos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Transgêneros), jovens, esporte, cultura, acessibilidade, democracia da tecnologia da informação e conhecimento, moradia e meio ambiente. Foi proponente e relatora da CPI do Trabalho Análogo à Escravidão no município de São Paulo e relatora da Comissão Parlamentar de Estudos sobre as Mudanças Climáticas e seus efeitos no município de São Paulo. Já em 2006, disputou a eleição para deputada federal, também pelo PT, mas não conseguiu ser eleita. Recebeu um total de 44.953 votos. E em 27 de setembro de 2007, anunciou que iria se candidatar às eleições para a prefeitura de São Paulo, em 2008, depois de trocar de partido, indo para o PPS. Soninha ficou com um total de 266.978 votos (4,19% dos votos válidos). Em 2009, foi nomeada subprefeita da Lapa pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Permaneceu no cargo até 31 de março de 2010, quando saiu com a intenção de se candidatar ao governo do estado de São Paulo, o que acabou não se concretizando, pois seu partido, o PPS, decidiu apoiar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. Foi então, no mesmo ano, editora do site oficial da campanha de José Serra à Presidência da República. Em fevereiro de 2011, assumiu o cargo de superintendente na SUTACO, da qual desligou-se em junho de 2012 para disputar pela segunda vez a prefeitura da cidade de São Paulo. Ficou com 162.384 votos (2,65% do votos válidos) no 1º turno. No 2º, declarou apoio a candidatura de José Serra. Em 2013, lançou o Blog Tecla Sap, "Traduzindo a Política para o Português", que busca informações disponíveis na internet, mas pouco acessadas pelo público em geral e, explica seu significado para o público menos familiarizado com o vocabulário da política, legislação e administração pública.


Um comentário:

  1. Percebe-se que uma contradição de ideais se aflora, afinal um partido "socialista" (PPS) que apoia um candidato de um partido com objetivos e propostas "neoliberais" (PSDB) é uma coisa muito esquisita. Seja como for, é interessante explorar a trajetória política da cidadã em questão. Em 2004, lembro-me de ter votado na referida, justamente por suas propostas. Ela conseguiu um grande número de votos das camadas mais jovens muito em parte pelo fato de sua imagem estar atrelada a MTV. Ela perdeu muitos adeptos a suas propostas quando seu partido resolveu apoiar a candidatura tucana (no caso o José Serra). Mas esse é o ponto central da coisa. Quando vamos as urnas, devemos tomar o cuidado de lembrar que votamos em um indivíduo o qual seguirá a "cartilha" de seu partido. Portanto, não importa quanto carisma um candidato apresente, ele sempre vai trabalhar de acordo com o pensamento partidário, não que ele não vai ter autonomia, mas nunca tomará todas as decisões sozinho e mais, poderá apoiar legendas das quais não necessariamente estão de acordo com o que o eleitor espera de um governo (seja qual for a instância).

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